Esta quinta-feira foi o terceiro dia com mais mortes por Covid-19 no Brasil desde o início da pandemia. Foram 1.452 óbitos registrados, elevando o total a 236.397 e mantendo a média móvel de uma semana acima de mil pelo 22º dia consecutivo. A marca de hoje só não é maior do que as registradas em 29 de julho (1.554) e 4 de junho (1.470). (UOL)
“A vida continua, não adianta ficar em casa chorando”, disse Jair Bolsonaro no terceiro pior dia em mortes na pandemia. “Vamos respeitar o vírus, voltar a trabalhar, porque sem a economia não tem Brasil”, disse o presidente durante sua live semanal. (UOL)
Embora cidades em várias partes do país tenham interrompido ou reorganizado a vacinação por falta de doses, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse ontem no Senado que espera vacinar toda a população até o fim do ano. “Vamos vacinar o país em 2021, 50% até junho e 50% até dezembro. Esse é o nosso desafio, o que estamos buscando e o que vamos fazer”, afirmou o ministro. Até o momento, foram imunizados 4,4 milhões de pessoas, 2,69% dos brasileiros acima de 18 anos. (Folha)
Segundo o comentarista Gerson Camarotti, o depoimento de Pazuello foi considerado pelos senadores “sofrível, confuso e contraditório ou mesmo faltando com a verdade”, o que pode forçar a abertura de uma CPI da Covid, cujo requerimento já foi feito. (G1)
Na cúpula ao lado, a Câmara aprovou um projeto de lei que torna crime furar a fila de qualquer plano de vacinação, não apenas contra Covid-19. Pelo projeto, que vai agora ao Senado, a “infração a plano de imunização” será punida com pena de um a três anos de prisão e multa. (G1)
A Anvisa prometeu liberar em até dois meses o registro definitivo das vacinas de Oxford/AstraZeneca e da Pfizer, que não pediu autorização para uso emergencial. O presidente da agência, Antonio Barra Torres, disse que a documentação nos dois casos está adiantada. Já a russa Sputnik V é, segundo ele, “uma incógnita”. Torres voltou a pedir o veto ao trecho de uma Medida Provisória aprovada pelo Congresso que determina a liberação em cinco dias de qualquer vacina que tenha sido aprovada em outros países, como a Rússia. (UOL)
O presidente do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o japonês Yoshiro Mori, renunciou ao cargo diante da repercussão negativa de um comentário machista. Na semana passada, Mori foi contra a presença de mais mulheres no comitê organizador alegando que elas “têm dificuldades” para serem concisas. “Os conselhos de administração com muitas mulheres levam muito tempo”, acrescentou. O substituto ainda não foi escolhido. (G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário