Uma das duas vacinas contra Covid 19 em uso no Brasil, o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford/AstraZeneca teve sua aplicação suspensa na África do Sul após um estudo revelar que ele oferece “proteção limitada” contra a variante local do coronavírus. O governo sul-africano já havia recebido um milhão de doses da vacina e pretendia aplicá-los em profissionais de saúde. Agora, depende de imunizantes da Pfizer e da Johnson & Johnson, que devem chegar ao país nas próximas semanas. (CNN Brasil)
Já a variante britânica, contra a qual as vacinas parecem ser mais eficazes, está em vias de se tornar a linhagem dominante nos EUA em março, prevê estudo. Os EUA têm o maior número de casos (26,9 milhões) e de mortos (463,3 mil) no planeta. (G1)
Aqui no Brasil, a falta de recursos e de insumos dificulta a identificação de novas variantes do coronavírus e, consequentemente, o combate mais eficaz à Covid-19. O sequenciamento genômico do vírus, que permite identificar a mutação, só é feito em 0,03% dos casos por aqui. No Reino Unido, por exemplo, o índice é de 5%. Tanto que a variante amazonense não foi descoberta no Brasil, e sim no Japão, em turistas que haviam passado por aqui. (Folha)
Outra ferramenta contra as variantes, a vacinação em massa, também enfrenta problemas no Brasil. No ritmo atual, o país só vai conseguir imunizar 70% da população em 2024, apontam cientistas. Esse é o percentual de cobertura que permite a normalização das atividades com segurança. (Globo)
Mas a quantidade de vacinas em uso aqui deve aumentar. No sábado, a Pfizer pediu à Anvisa o registro definitivo de sua vacina, desenvolvida em parceria com a alemã BioNTech. Existe um memorando de entendimento entre a Pfizer e o Ministério da Saúde para a compra de 70 milhões de doses, mas as negociações estão empacadas. (Globo)
Na quarta-feira o Instituto Butantan deve receber da China um novo lote de insumos para produzir 8,7 milhões de doses da CoronaVac. No sábado, a Fiocruz recebeu, também da China, o primeiro lote de insumos para fazer 2,8 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca. (UOL)
Neste domingo, foram registradas mais 492 mortes por Covid-19 no Brasil, elevando o total a 231.561 e mantendo a média móvel de óbitos acima de mil pelo décimo-oitavo dia seguido. (G1)
E o Brasil quer doar ao Haiti um milhão testes para Covid-19 prestes a vencer. O Ministério da Saúde quer doar também para hospitais filantrópicos, mas eles não aceitam, já que a maioria dos testes vence em abril e corre o risco de acabar no lixo. (Estadão)
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