Meio milhão de mortos pela Covid-19. Essa foi a marca trágica atingida nesta segunda-feira pelos Estados Unidos, país como o maior número de casos e de vítimas fatais da doença em todo o mundo. O presidente Joe Biden determinou que todas as bandeiras fossem hasteadas a meio mastro em prédios federais. Apesar dos números assustadores, o país vê uma redução de 44% na média móvel de novos casos e de 35% na de mortes, após vacinar 16% de sua população. (G1)
Para se ter uma ideia, o total de americanos mortos em combate nas duas guerras mundiais e nos conflitos da Coreia e do Vietnã é de 426.069.
Por aqui a Covid-19 segue deixando para trás guerras e outras epidemias. O país soma 247.276 mortos, incluindo os 716 óbitos registrados ontem, o que mantém a média móvel de sete dias (1.055) nos quatro dígitos pelo 33º dia seguido. (UOL)
São Paulo atingiu o pico de internações em UTIs pela doença desde o início da pandemia, 6.410 pacientes, com crescimento de 5,6% em relação à semana anterior. A causa é a circulação pelo interior do estado de novas cepas do coronavírus, potencialmente mais transmissíveis. O governador João Doria (PSDB) deve anunciar amanhã novas medidas de combate à pandemia. (Estadão)
Monica Bergamo: “A Pfizer afirmou a senadores brasileiros nesta segunda que não aceita as exigências feitas pelo governo até agora para vender sua vacina ao país. A farmacêutica e o Ministério da Saúde chegaram a um impasse em torno das cláusulas dos contratos para a comercialização do imunizante: a Pfizer quer que o governo se responsabilize por eventuais demandas judiciais decorrentes de efeitos adversos da vacina, desde que a Anvisa tenha concedido o registro ou autorizado o uso emergencial e temporário.” (Folha)
Após a reunião, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu mudar a legislação para destravar a compra das vacinas da Pfizer. A principal ideia é que estados e municípios dividam a responsabilidade pelos eventuais riscos do imunizante. (UOL)
E o Ministério Público Federal no DF vai investigar o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, por improbidade administrativa no trato da pandemia no país como um todo. (Poder360)
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