Um dia depois de esboçar um plano de vacinação contra covid-19, agora o Brasil abre a porta para autorizar o uso emergencial e experimental dos fármacos em desenvolvimento no país. Nesta quarta-feira, a Anvisa anunciou que permitirá a utilização de vacinas que ainda não passaram por todos os testes exigidos no país. A autorização, que será temporária e dependerá de uma série de requisitos, será “restrita a público previamente definido” e a vacina precisará estar na fase 3 do ensaio clínico para que seja feita a solicitação. Atualmente há quatro vacinas sendo testadas já nesta fase no Brasil. O gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, explicou que não se trata de registro, mas sim de autorização com uso emergencial, razão pela qual as vacinas beneficiadas pela flexibilização não poderão ser comercializadas, mas sim direcionadas para o uso institucional. Até o momento não há nenhum pedido de autorização de uso emergencial na agência. Leia a reportagem de Beatriz Jucá e Rodolfo Borges. Nos Estados Unidos, Donald Trump parece decidido a romper mais uma convenção presidencial. De Washington, a correspondente Amanda Mars explica que o republicano não está focado em preparar seu legado como líder do país, já que aponta abertamente para uma etapa pós-presidencial na linha de frente da luta política, com a possibilidade inclusive de voltar a disputar o cargo em 2024. “Foram quatro anos fabulosos, estamos tentando ter outros quatro anos. Se não for assim, vejo vocês em quatro anos”, disse Trump em uma festa de Natal antecipada. O que leva as meninas a desviarem do caminho da ciência? Essa é uma das perguntas da pesquisa feita por duas biólogas para medir a influência de parentes, professores e amigos para que as garotas desistam de empreender carreiras em ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Naiara Galarraga Gortázar conta que os protagonistas do experimento da dupla Luisa Diele-Viegas e Luciana Leite são alunos de uma escola pública de Lauro de Freitas, cidade da zona metropolitana de Salvador, na Bahia. Também nesta edição, uma entrevista com o autor do romance ganhador do prêmio Jabuti. Torto arado desvenda a relação do homem com o território, em uma coletânea de histórias de luta e resistência na Chapada Diamantina. A repórter Joana Oliveira conversou com Itamar Vieira Junior, o autor da obra premiada, e conta um pouco mais sobre a constante dualidade no livro —a voz e o silêncio, o medo e a coragem, a fertilidade e a infertilidade, a cidade e o campo. “Absolutamente tudo o que é narrado em Torto arado ainda é presente no mundo rural brasileiro em 2020. Ainda há pessoas vivendo no campo em condições análogas à escravidão ou em regime de escravidão mesmo”, diz Vieira Junior, que participa da edição virtual da Flip que começa nesta quinta-feira. | |||||
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