Enquanto no Brasil as autoridades federais e estaduais batem cabeça em relação às vacinas contra o novo coronavírus, o presidente dos EUA, Donald Trump, tomou uma medida drástica. O republicano assinou uma ordem executiva para dar “prioridade aos norte-americanos” na administração dos imunizante produzidos no país. A pouco mais de um mês para deixar a Casa Branca, o presidente ainda pode entoar seu slogan "America first", como relata o correspondente Pablo Guimón. Também nesta terça, o Reino Unido iniciou a vacinação de seus cidadãos, na tentativa de conter a segunda onda da pandemia, que atinge a Europa com força. O continente agora lida com dados ainda piores, relata o correspondente do EL PAÍS em Bruxelas, Bernardo de Miguel. “A cada 17 segundos uma pessoa morre na Europa de covid-19, todos os dias 5.000 famílias na Europa choram a perda de um ente querido”, disse a comissária europeia para a Saúde, Stella Kyriakides. A comoção mundial causada pelo vírus só não parece capaz de sensibilizar as autoridades brasileiras. Nesta terça-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello anunciou que a pasta vai adquirir todas as vacinas contra a covid-19 disponíveis e registradas pela Anvisa, além de prever vacinação nacional para fevereiro. O pronunciamento do ministro foi uma resposta à pressão dos governadores de vários Estados, que pedem ao Governo federal um cronograma definido e sem restrições a qualquer das vacinas autorizadas. No Reino Unido e nos Estados Unidos, novos relatórios reforçaram a eficácia e segurança das primeiras vacinas contra o coronavírus, e as farmacêuticas entram em velocidade de cruzeiro para a distribuição do imunizante. “Nossa cadeia de suprimento já está em funcionamento, preparada para começar a distribuir centenas de milhões de doses numa escala global e sem custo”, disse o presidente-executivo da AstraZeneca. Ainda nesta edição, os detalhes da partida que não acabou entre o PSG e o Istanbul Basaksehir pela Champions League. Os jogadores de ambas as equipes decidiram abandonar o campo em sinal de protesto, após um comentário aparentemente racista de Sebastian Coltescu, o quarto árbitro do jogo. O fato gerou um incidente sem precedentes em competições da UEFA e provocou um problema regulamentar inédito. |
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