“É hora de fazer história. O mundo está nos observando.” Assim escrevem mais de 1.500 personalidades da cultura da Argentina em uma carta aberta sobre a sessão no Senado que nesta terça-feira começa a decisiva e última votação para a legalização do aborto no país vizinho. Se o sim vencer, a Argentina se tornará o primeiro grande país da América Latina a reconhecer o direito das mulheres de decidir sobre seus corpos, seguindo os passos do Uruguai, Cuba, Guiana – e a Cidade do México. O placar é incerto e espera-se que apertado, em uma jornada a entrar noite adentro. À diferença da tentativa anterior no Legislativo, desta vez há uma pressão oficial: Alberto Fernández é o primeiro presidente em exercício a apoiar o aborto legal, relata a correspondente Mar Centenera, de Buenos Aires. A Argentina também deve começar nesta terça a vacinação contra a covid-19, enquanto o Brasil se enrosca cada vez mais em imbróglios políticos e técnicos sobre os fármacos. Nesta terça, a fabricante Pfizer, cuja vacina já está sendo aplicada nos EUA, no Reino Unido e no México, anunciou que não vai pedir a autorização emergencial para aplicá-la no Brasil com críticas veladas à Anvisa. Já o repórter Breiller Pires mostra como Neymar se tornou um símbolo dos ricos e celebridades que planejam grandes festejos de fim de ano apesar da pandemia e lotam o extremo sul da Bahia em meio à alta de ocupação de UTI na zona. “Não vemos nenhum alerta em relação a essas festas de fim de ano, nenhuma orientação efetiva por parte dos governantes", diz Helio Bacha, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). |
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