Países de quase todos os continentes suspenderam voos provenientes do Reino Unido após Londres confirmar a descoberta de uma cepa mais contagiosa do coronavírus. No sábado, o premiê Boris Johnson disse que a variação é 70% mais contagiosa que o vírus ‘normal’. Matt Hancock, ministro da Saúde, reconheceu que a nova cepa está fora de controle, o que motivou a decretação de lockdown completo no Natal londrino. Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Bélgica, Bulgária, Canadá, Colômbia, El Salvador, França, Holanda, Irã, Irlanda, Israel, Itália, Suíça e Turquia já haviam confirmado a suspensão de voos até a noite de ontem. Porém... A medida vem tarde. A Itália identificou ontem o primeiro caso de contágio pela nova variante. Hoje o Conselho Europeu se reúne para discutir uma estratégia uniforme. (Globo) Segundo cientistas, um tipo muito parecido da mutação circulou no Brasil em abril e foi identificado na Austrália e nos EUA meses depois. Não se sabe ainda por que ele reapareceu com força na Inglaterra. A boa notícia é que, segundo especialistas, as vacinas em uso e em testes são igualmente eficazes contra a nova cepa do vírus. O Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA identificou seis casos de reações alérgicas graves à vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech, entre as mais de 112 mil pessoas que já receberam o imunizante. Para se ter uma ideia do quanto o número é baixo, se a mesma quantidade de pessoas comer amendoim, 600 apresentarão a reação alérgica grave. Cerca de três mil pessoas tiveram alguma reação, mas não precisaram de tratamento médico. Aqui no Brasil, o prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes (DEM), firmou, antes mesmo de tomar posse, um acordo com o governo paulista para comprar do Instituto Butantan doses da CoronaVac, que a instituição produz em parceria com a chinesa SinoVac. Ele não revelou quantidade de doses nem como seria sua aplicação, dizendo que essas informações serão divulgadas em janeiro. Enquanto isso, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), aumentou em 70% a verba de publicidade para o ano que vem, incluindo campanhas sobre a vacina. “A Covid só é letal para idosos.” “Para quem tem histórico de atleta, é só uma ‘gripezinha’.” Todas essas falácias ficam ainda mais indefensáveis diante da morte, neste fim de semana, da nadadora Mariana Franklin Ferreira Silva, de apenas 14 anos, em Presidente Prudente (SP). Neste domingo, São Paulo e Goiás não divulgaram seus dados sobre a Covid-19. Contando os demais estados, o consórcio de veículos de comunicação contabilizou 408 mortes, totalizando 186.773 desde o início da pandemia. O número de casos no Brasil atingiu 7.237.350, com 24.680 testes positivos registrados no domingo. Apenas a região Nordeste apresentou estabilidade na média móvel de mortes; todas as demais mantiveram tendência de alta. Humilhação, violência verbal, distúrbios alimentares e até tentativas de suicídio. Esse cenário trágico é relatado por ex-atletas da seleção brasileira de ginástica rítmica, fazendo eco a denúncias semelhantes em pelo menos outros cinco países. Em agosto, uma ex-atleta conclamou as colegas, por meio de um post numa rede social a contarem suas histórias. O Esporte Espetacular falou com vinte dessas moças, das quais sete aceitaram aparecer na reportagem. A obsessão com peso, imposta por treinadores abusivos, é o denominador comum, levando as meninas a distúrbios alimentares e psicológicos. A Confederação Brasileira de Ginástica alega que jamais recebeu denúncias de abusos. O Bahia demitiu o técnico Mano Menezes e afastou o jogador Indio Ramírez após ambos serem acusados de racismo contra o jogador Gerson, do Flamengo, na partida entre os dois times ontem. Após o clube baiano fazer um gol, Indio teria dito para Gerson “cala a boca, negro”. Já Mano desqualificou a denúncia como “malandragem” do rubro-negro. O Flamengo venceu o jogo por 4 x 3. |
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