segunda-feira, 5 de abril de 2021

A média móvel de óbitos em sete dias, 2.747, teve alta de 20% em relação ao período anterior

 O Brasil ultrapassou a Índia como segundo país com mais casos de Covid-19 no mundo e se aproxima dos 13 milhões de infectados desde o início da pandemia. No domingo foram registrados, segundo dados do consórcio de veículos de comunicação, 30.939 novos casos, totalizando 12.983.560. Houve ainda 1.233 mortes, elevando o total a 331.530. A média móvel de óbitos em sete dias, 2.747, teve alta de 20% em relação ao período anterior. A tendência é de alta no Distrito Federal e em 12 estados: ES, MG, RJ, SP, DF, MS, MT, AP, CE, MA, PB, PE e PI. (G1)

Segundo o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde, da Universidade de Washington, o Brasil deve ter cem mil mortes por Covid-19 ao longo do mês de abril. Esse é o pior dos três cenários traçados pela instituição, que leva em conta fatores como uso de máscaras e respeito às regras de distanciamento social. (UOL)

Quando se fala em colapso nos sistemas de saúde, geralmente se pensa em ocupação de leitos e falta de material, mas há um outro que chama menos a atenção: o dos profissionais. Médicos, enfermeiros e técnicos chegam ao esgotamento, agravado pela sensação de que a população não está colaborando para melhorar a situação. (Globo)

Uma boa notícia é que o número de internados nos hospitais em todo o estado de São Paulo caiu, embora continue alto. Segundo o governo do estado, havia neste domingo 29.962 pacientes internados, o que representa uma queda de 1.041 em relação à última sexta-feira. (Folha)

O presidente argentino Alberto Fernández, diagnosticado com Covid-19 na sexta-feira, está em isolamento, mas sem apresentar sintomas, segundo a equipe médica da Casa Rosada. (UOL)

E a pandemia fez surgir um novo negócio, o turismo de imunização. Uma agência norueguesa cobrando o equivalente a até R$ 20 mil por um pacote de duas viagens de quatro dias a Moscou que inclui city tour e duas doses da vacina Sputnik V, que ainda não foi aprovada pela agência de saúde da União Europeia. (Poder360)




O Brasil tem hoje 18 estados sem aulas presenciais e em 19 as escolas particulares só podem operar remotamente. É o maior número desde julho de 2020, quando terminou o primeiro fechamento completo para tentar conter a pandemia de Covi-19. A Fiocruz reconhece que escolas são serviços essenciais, mas diz que seu funcionamento só pode ser garantido em regiões com a doença sob controle. (Globo)

E a Justiça do Rio suspendeu o decreto do prefeito Eduardo Paes permitindo a retomada hoje das aulas presenciais no município. (G1)

Mesmo diante dos problemas causados pela pandemia, da exclusão digital e da falta de investimentos na educação, a prioridade do MEC no momento é a regulamentação, ainda no primeiro semestre do ensino doméstico. Não se trata do ensino à distância, mas de um sistema em que os próprios pais educam os filhos em casa. Em todo o mundo é uma pauta de grupos fundamentalistas religiosos, que buscam blindar as crianças de temas como evolução e educação sexual. (G1)

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