quinta-feira, 1 de abril de 2021

Com a Covid-19 fora de controle, o Brasil se aproxima do número assustador de quatro mil óbitos diários.

 Com a Covid-19 fora de controle, o Brasil se aproxima do número assustador de quatro mil óbitos diários. Segundo dados consolidados pelo consórcio de veículos de comunicação, ontem houve 3.950 vítimas fatais, elevando o total a 321.886, com novo recorde também na média móvel em sete dias: 2.971. E tem mais. Março foi o mês mais mortífero da pandemia no país, com 66.868 motos, mais do que a soma dos piores meses até então, julho de 2020 (32.912) e fevereiro deste ano. (30.484)

Até ontem, 788 pessoas aguardavam em todo o país uma vaga em UTI para Covid. A situação é generalizadamente grave, pois 19 capitais estão com ocupação desses leitos acima de 90%, sendo que não há mais vagas em Campo Grande, Rio Branco, Porto Alegre, Curitiba e Porto Velho. (Folha)

E conseguir vaga na UTI não é garantia de cura. Segundo o projeto UTIs brasileiras, 29,7% dos pacientes de Covid em unidades de tratamento intensivo da rede privada morrem. Na rede pública, o cenário é ainda pior: 52,9%. (Poder360)

Ah, o governo de São Paulo informou ter identificado em Sorocaba o primeiro caso no país da variante sul-africana do Sars-Cov-2, mais resistente a vacinas. (Globo)

A Anvisa aprovou ontem o uso emergencial da vacina produzida pela Janssen, do grupo Johnson & Johnson. É o quarto imunizante liberado para aplicação no Brasil, junto com a Coronavac, a Comirnaty (Pfizer) e Covishield (Astrazeneca/Oxford/Fiocruz), sendo que as duas últimas já têm registro definitivo. Uma das grandes vantagens do produto da Janssen é que ele necessita de apenas uma dose. O Ministério da Saúde tem um contrato com o laboratório para a entrega de 38 milhões de doses até o fim do ano. (UOL)

Na mesma reunião, porém, a diretoria da Anvisa vetou a importação da vacina indiana Covaxin, do laboratório Bharat Biotech. Segundo a agência, a empresa não apresentou documentos que atestassem a eficácia e a segurança do medicamento. (CNN Brasil)

Em audiência na Câmara dos Deputados, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reduziu quase à metade a previsão de doses de vacinas disponíveis em abril. Serão 25,5 milhões de doses, não os 47,3 milhões previstos anteriormente. Queiroga atribuiu a redução a atrasos na produção da Fiocruz e do Butantan e ao veto da Anvisa à Covaxin. (Folha)

Mas há uma boa notícia. A Pfizer informou que a Comirnaty, sua vacina, é 100% eficaz em adolescentes entre 12 e 15 anos, segundo estudo nos EUA. Lá, o imunizante já é aplicado em maiores de 16 anos. O laboratório segue testando a vacina em crianças. (G1)

E já que hoje é 1º de abril, confira as principais mentiras sobre a pandemia de Covid-19. (Folha)

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