terça-feira, 6 de abril de 2021

Desde o início da pandemia, 333.153 pessoas morreram e 13.023.189 já foram infectadas

A morte de pacientes é o ponto mais trágico da pandemia de Covid-19, mas não significa que os problemas relativos àquelas pessoas e o drama de suas famílias tenham terminado. A cidade de São Paulo enfrenta um recorde no número de sepultamentos, o que obrigou a prefeitura a suspender os velórios e concentrar os enterros em apenas dois cemitérios para facilitar a logística. Além disso, serão contratados novos sepultadores e instalado equipamento que permita a realização de enterros noturnos. (G1)

Nesta segunda-feira o Brasil registrou 1.623 mortes por Covid-19, segundo dados levantados junto aos estados pelo consórcio de veículos de comunicação. Apesar do número menor de óbitos, algo normal durante e logo depois de um feriado prolongado, a média móvel de mortos em sete dias segue alta: 2.698. Desde o início da pandemia, 333.153 pessoas morreram e 13.023.189 já foram infectadas. (UOL)

Além dos casos da doença, os médicos enfrentam também as reações adversas do “kit Covid”, um coquetel de remédios sem eficácia comprovada e recomendado pelo presidente Jair Bolsonaro sem qualquer aval de cientistas. No caso da cloroquina, medicamento para malária, as notificações de efeitos adversos cresceram 558%, e pelo menos nove mortes relacionadas a ela já foram confirmadas. (Globo)

Na luta para conter a doença, a diretoria da Anvisa vai se reunir hoje de forma virtual com pelo menos nove governadores. Na pauta, a autorização emergencial da vacina russa Sputnik V, emperrada na agência. A importação de 37 milhões de doses por um consórcio de estados já está acertada, mas depende o aval da Anvisa. (UOL)

O “megaferiado” de dez dias em São Paulo teve efeitos inconclusivos. Por um lado, houve uma redução de 32,8% no número de passageiros no sistema de transporte público. Por outro, a taxa de isolamento durante o recesso ficou estável em relação aos “dias normais”, quando a expectativa era que caísse. (Folha)

Já no Rio, cientistas da UFRJ pediram pelo menos mais duas semanas de restrições à circulação na cidade, cujos dez dias de recesso terminaram no domingo. A fila por um leito de UTI cresceu 1.000% em um mês, e a taxa de infecção chegou a 1,5 – cada dez infectados contagiam 15 pessoas. (Estadão)

E a Arábia Saudita tomou uma decisão drástica. A peregrinação a Meca, cidade sagrada do islã, durante o Ramadã só será permitida a homens que já tiveram Covid-19 ou tomaram ao menos uma dose de vacina. (G1)

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