segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Enem teve a maior abstenção de sua história: 51,5% dos inscritos.


Aconteceram ontem
 as primeiras provas do Enem, a despeito de pedidos de governos estaduais e da Defensoria pública para o adiamento em função da pandemia. O exame teve a maior abstenção de sua história: 51,5% dos inscritos. Apesar disso e das salas lotadas, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, considerou o Enem um sucesso. Ele atribuiu a ausência recorde ao medo de contágio, a decisões judiciais e, claro, à mídia.

A Covid-19 não foi ignorada apenas na manutenção dos testes, ela ficou de fora também das questões, que tradicionalmente abordam assuntos da atualidade. O tema da redação, “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, foi elogiado por especialistas. A segunda prova acontecerá no próximo domingo. (Globo)

Em pelo menos quatro estados (PR, RS, SC e SP), estudantes não puderam fazer a prova porque as salas a que tinham sido destinados estavam lotadas. Eles terão de fazer uma reaplicação em fevereiro, mas dizem não terem recebido qualquer comprovante de sua situação. Candidatos que faltaram por terem Covid-19 vão ter um novo prazo para pediram a reaplicação.

Antônio Gois: “No caso da atual edição do Enem, a fonte maior de turbulência até agora foi um evento externo imprevisível, a pandemia. Mas, desde o vazamento da prova em 2009 até o erro no cálculo das notas de 6 mil candidatos em 2019, foram vários os problemas enfrentados. Todos eles derivam ou foram agravados por uma deficiência na origem: o fato de a prova ser concentrada em apenas uma data (dividida em dois dias), em todo o país.” (Globo)




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