O pedido de liberação da CoronaVac para uso emergencial deve ser apresentado à Anvisa amanhã, mas o governo de São Paulo já estuda mudar o programa de imunização. A ideia é adiar a aplicação da segunda dose para ampliar a base de pessoas vacinadas. Para isso, porém, é necessário determinar exatamente a eficácia da vacina entre as duas doses previstas, com espaço de 14 dias, e avaliar se ela produz imunização suficiente. A proposta ainda não foi levada ao Instituto Butantan, que produzirá o imunizante, desenvolvido pela chinesa Sinovac. (Folha)
Painel: “João Doria (PSDB) vai reunir os 645 prefeitos paulistas nesta quarta para apresentar o plano estadual de vacinação contra a Covid-19, que deve começar no dia 25. O governo federal ainda não deu uma data precisa para o programa nacional. Doria vai anunciar que a imunização em SP começará em 5.000 pontos, dos quais mais da metade (3.000) na capital, e que seringas serão fornecidas pelo estado. A data do registro da Coronavac na Anvisa, porém, ainda é tratada com incerteza por aliados.” (Folha)
E o Itamaraty confirmou a importação pela Fiocruz de dois milhões de doses da vacina de Oxford produzidas na Índia. O governo indiano havia vetado a venda, alegando prioridade para a imunização local. De acordo com o governo brasileiro, as doses do imunizante, que ainda não tem registro na Anvisa, devem chegar ainda este mês.
A Fiocruz estima pagar o equivalente a cerca de R$ 60 milhões pelo lote de vacinas da Índia. A fundação agora espera informações do Instituto Serum, que fabrica o imunizante, para encaminhar à Anvisa.
Um grupo de governadores saiu frustrado de uma videoconferência com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Eles cobraram um cronograma para a vacinação, mas, segundo Renato Casagrande, Espírito Santo, o ministro não deu resposta. À tarde foi a fez de Jair Bolsonaro se encontrar fora da agenda com Pazuello no ministério. Segundo a pasta, o objetivo foi atualizar o presidente dos “cenários detalhados” do plano de imunização. Também participaram os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, das Comunicações, Fábio Farias e o Advogado Geral da União, José Levi. Após uma hora e meia, Bolsonaro saiu e foi hostilizado por manifestantes.
O número de mortos por Covid-19 no Brasil deu um salto nas últimas 24 horas. Foram 1.186 óbitos, elevando o total a 197.777. A média móvel de mortes nos últimos sete dias voltou a ficar acima de 700, mas indicando estabilidade.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve analisar a conduta da juíza Ludmila Lins Grilo, da Vara Criminal e da Infância e da Juventude de Unaí (MG). Em um vídeo nas redes sociais, ela “ensina” a burlar a obrigatoriedade do uso de máscaras em centros comerciais. Em outras postagens, ela mostra aglomerações em Búzios (RJ), onde passou o fim do ano, elogiando a cidade por “não se render à histeria”.
Na Europa, embora vários países já estejam com vacinação em andamento, a quarentena segue cada vez mais rígida. A chanceler alemã Angela Merkel disse que o lockdown, previsto para acabar no dia 10, segue até o fim do mês. Já o Reino Unido informou que as duras medidas de isolamento em vigor só serão reavaliadas no dia 15 de fevereiro, e podem ficar em vigor até março.
Começa na tarde de hoje a prova de seleção para a Unicamp, o primeiro grande vestibular presencial do país desde que teve início a pandemia. Divididos por áreas em dois dias, 77.655 candidatos farão provas em 37 cidades. Para evitar aglomeração, o número de salas mais que dobrou, 3.331, contra 1.502 do último vestibular. Já o número de questões e o tempo de prova foram reduzidos para que os candidatos passem menos tempo nas salas. A Unicamp abre a temporada de grandes provas, seguida da Fuvest no domingo e do Enem, nos dias 17 e 24 deste mês. (Folha)
Os cartões de confirmação do Enem, aliás, já estão disponíveis. (Globo)
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