Viver com o pior salário mínimo em 15 anos

 

Donald Trump é alvo de um processo de impeachment, de novo. Desta vez para julgá-lo por “incitação à insurreição” pelo assalto ao Capitólio há uma semana. A grande notícia da votação na Câmara, num Congresso coalhado de agentes de segurança por todos os lados, foi a implosão da lealdade incondicional que o Partido Republicano devotava ao bilionário: 10 nomes da sigla do presidente votaram a favor do julgamento. Agora, abrem-se várias incógnitas, a começar pela data da votação no Senado. O julgamento propriamente dito de Trump deve ficar para depois da posse de Joe Biden, na quarta que vem, e a grande meta dos democratas será deixar o magnata inelegível. O caminho não é tão simples. Para começar, terão de contar a adesão de republicanos como Mitch McConnell, disposto a expurgar o trumpismo do partido. No Brasil, Heloísa Mendonça conta a saga de quem vive com o salário mínimo com o menor poder de compra para alimentos desde 2005. “Toda semana os produtos estão mais caros e vou tendo que diminuir a minha lista. Já compro o frango mais barato, mas, se o valor continuar subindo, vou ter que substituí-lo pelo ovo. Parece que a minha aposentadoria só diminui”, afirma o aposentado David Garbi, de 90 anos. A inflação oficial do Brasil fechou 2020 com alta de 4,52%, enquanto os preços dos alimentos acumularam aumento de 14,09% no ano. São os mais pobres que sofrem com alta acentuada de alimentos e bebidas.  E, enquanto a situação econômica dos brasileiros piora, o aumento de casos graves do novo coronavírus leva hospitais privados de São Paulo, no limite de suas capacidades, a controlarem a chegada de UTIs aéreas de outros Estados. O Hospital Sírio-Libanês já tem 90% de seus leitos para covid-19 ocupados, enquanto o também privado Albert Einstein registrou recorde de internações nesta semana, mostra o Aiuri Rebello. “Em São Paulo pela primeira vez começamos a ver negativa ou atraso de transferências para pacientes com covid-19 por restrição de leitos", conta o enfermeiro Breno Lins Alencar e Silva, que trabalha com traslado aéreo de pacientes. Para dar um respiro e lembrar de outros tempos com cidades vibrantes e amizades de décadas, Sergio Del Molino escreve sobre Pretend it’s a city, a nova série documental de Martin Scorsese para a Netflix sobre a escritora Fran Lebowitz. "Ouvir Fran Lebowitz é um bálsamo contra as turbas, um jorro de inteligência e humor que condensa o que há de mais refinado na cultura dos EUA", elogia.

O segundo impeachment de Trump Presidente será julgado por “incitação à insurreição” depois do ataque ao Capitólio