Foram 20 anos de negociação para que a União Europeia (UE) e o Mercosul assinassem o acordo que promete formar uma das maiores áreas de livre comércio do planeta. Firmado em junho de 2019, o acordo está em fase de ratificação, isto é, deve ser aprovado pelos Parlamentos e Governos nacionais dos 31 países envolvidos. Em entrevista ao EL PAÍS, Valdis Dombrovskis, novo comissário de Comércio da UE, afirma que a proteção ambiental será um dos fatores de peso na consolidação do tratado e admite que posicionamento do Brasil na área pode ser um entrave. "Há uma série de preocupações, sobretudo em relação ao desmatamento da Amazônia e ao compromisso dos países do Mercosul com o Acordo de Paris [sobre redução de emissões]. Se seguimos adiante com o processo sem fazer nada, é possível que o acordo não seja ratificado, o que seria lamentável”, destaca. Nos Estados Unidos, um afiado Joe Biden partiu para o ataque a Donald Trump no último debate presidencial, a 12 dias das eleições de 3 de novembro. Com boas réplicas, o democrata aproveitou a discussão sobre a pandemia e saltou para a jugular do republicano quando o programa caiu na lama das acusações de corrupção. De Washington, a correspondente Amanda Mars registra que desta vez Trump defendeu-se sem gritaria —evidenciando que, sem todo o barulho que fez no primeiro debate, ele perde parte de sua aura. Já Antonia Laborde analisa o impacto do voto dos centennials (nascidos entre 1994 e 2010), que neste ano já somam 37% do eleitorado. Estes jovens, que cresceram durante a epidemia de violência armada nas escolas, veem em Biden um potencial aliado na Casa Branca. “Talvez não tenhamos saúde pública universal ou o Green New Deal, mas teremos dignidade, decência e respeito pelos direitos humanos”, afirma Juan Carlos Mora, de 19 anos. | |||||
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