Depois de desdenhar da covid-19, Donald Trump contraiu a doença e está hospitalizado em um centro médico militar. O presidente, que segundo a Casa Branca tem apenas sintomas leves, está sendo medicado com Regeneron, um coquetel de anticorpos que ainda está em fase experimental, conta a correspondente do EL PAÍS em Washington, Amanda Mars. A um mês das eleições, a internação muda o tabuleiro do jogo, já que o candidato republicano interrompe a agenda de campanha e terá de repensar a estratégia que tentava apagar a pandemia do debate político. O episódio sela de maneira irônica um longo processo, desde que Trump escondeu deliberadamente a gravidade do vírus no início deste ano, minimizando a importância da crise e se negando a usar máscara durante meses. Na Europa, o coronavírus mostra que com ele não se brinca. Nesta sexta, Madri se tornou a primeira capital europeia a ter de impor, de novo, medidas mais duras de confinamento para conter a segunda onda da pandemia. As novas normas do Ministério da Saúde espanhol definem que os estabelecimentos de alimentação deverão reduzir sua capacidade de atendimento, o que deixa lugares pequenos sem nenhuma escolha, a não ser fechar as portas. A reportagem de Jakub Olesiuk percorreu bares madrilenhos durante o último drinque antes do novo isolamento social. Em um mundo cambaleante, com um inimigo invisível e mortal, o rock emerge com força e bandas veteranas e recém-chegadas lançaram discos com vozes furiosas e guitarras rasgadas. O repórter Carlos Marcos lista 18 discos que demonstram que essa história de “o rock morreu” é fake news, para ouvir com calma (ou furiosamente). A banda de Bristol Idles, que lançou o disco Ultra Mono, faz parte da seleção. "É um bate-estaca de guitarras cortantes e vozes iradas. Ou em outras palavras: jovens furiosos com o Brexit, o cinismo político, a sociedade patriarcal e a opressão aos migrantes", escreve Marcos. Se você chegou até aqui é porque gosta do EL PAÍS. Então leia a coluna de Juan Arias, nosso veterano colunista, um espanhol de coração brasileiro, cuja carreira se mistura com a história do jornal, nascido em 1976. "A história do EL PAÍS é mais do que a de um simples jornal, pois mesmo antes de sair, enquanto se aguardava a morte do ditador Franco, se tornou o símbolo da nova Espanha livre dos grilhões da ditadura", conta. "Quando o jornal foi publicado, andar com ele nas mãos pelas ruas era um ato de resistência para indicar: 'franquismo nunca mais”. Arias é umas vozes fundamentais que fazem o EL PAÍS e convida os leitores a assinar a edição brasileira. Apoie o jornalismo que respeita os fatos. | |||||||||||||
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