Na média das pesquisas nacionais organizada pelo site Real Clear Politics, Joe Biden tem 51,2% de preferência contra 42,2% de Donald Trump — uma vantagem de nove pontos, a maior documentada neste semestre. A média do FiveThirtyEight é mais ou menos a mesma — 51,4% contra 42,4%. Uma das pesquisas mais confiáveis, aquela feita em conjunto por Wall Street Journal e NBC, deu 14 pontos percentuais de vantagem ao candidato democrata, 53% contra 39%. A diferença entre ambos era de 8 pontos, em setembro. Mesmo nos levantamentos feitos após o anúncio de que o presidente está com Covid a distância entre os dois candidatos tem aumentado. A eleição será no dia 3 de novembro. Então... Ontem, Trump encerrou as negociações entre a Casa Branca e os deputados democratas a respeito da ampliação de auxílio emergencial por conta da pandemia. Ele acusou a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, de negociar com má fé. Pelo menos um parlamentar republicano, pego de surpresa, considerou a decisão um “presente para os democratas”. (Axios) Aliás... Pelosi sugeriu que é a sensação de invencibilidade dada pelo esteroide que fez Trump tomar uma decisão potencialmente contra seu interesse eleitoral. (USA Today) Em editorial, o New York Times declarou, hoje, apoio a Joe Biden. “Um presidente Biden abraçaria um regime baseado em leis e restauraria confiança nas instituições democráticas. Ele retornaria o respeito à ciência e ao conhecimento no governo. Colocaria em sua administração pessoas competentes, qualificadas, com princípios. Ele compreenderia que sua principal responsabilidade, sempre, é com o povo americano.” Os candidatos a vice-presidente, Mike Pence e Kamala Harris, se encontram hoje em um debate. A campanha democrata exigiu que uma barreira de plexiglass seja colocada entre ambos. O encontro ocorrerá às 19h, hora do Brasil, e será transmitido online. Meio em Vídeo: Professor da Fundação Getúlio Vargas naturalizado brasileiro e criado nos EUA, Oliver Stuenkel detalha o que está em jogo na eleição presidencial americana de 2020. Simplesmente o futuro da democracia no país. O que pode acontecer se Joe Biden vence? E se der Donald Trump? Assista. O desembargador Kassio Nunes Marques, indicado pelo Planalto para a vaga aberta no Supremo, tem pelo menos uma fragilidade no currículo. Uma pós-graduação que diz ter concluído em ‘Contratación Pública’ pela Universidade de La Coruña sequer foi ministrada. De acordo com a escola espanhola, Marques participou como ouvinte de um curso de cinco dias sobre compras públicas. Marques argumenta que o problema é de tradução. Segundo ele, tratou-se de um curso de ‘postgrado’, tipo de especialização não comparável à pós-graduação nos moldes brasileiros. (Estadão) O governo lançou a ideia de prorrogar mais uma vez o auxílio emergencial, estendendo o benefício até março de 2021. Com dificuldades de definir os rumos do Renda Cidadã, programa que substituirá o Bolsa Família, o Planalto tenta fazer a extensão para compensar. Ainda não há um valor estipulado — a partir deste mês de outubro, o auxílio caiu para R$ 300 ao mês. (Poder 360) Elio Gaspari: “A boa notícia foi trazida pela repórter Geralda Doca: a ekipekonômika quer criar recursos para financiar o programa de amparo social impondo um teto salarial para os servidores públicos: R$ 39,2 mil mensais e nem um tostão acima disso. A medida resultaria numa economia de pelo menos R$ 10 bilhões anuais para a bolsa da Viúva. Se essa ideia for em frente, Jair Bolsonaro poderá custear uma parte de seu projeto. Hoje o programa Bolsa Família protege 13,5 milhões de famílias e custa R$ 29,5 bilhões anuais. O governo é obrigado a respeitar um teto de gastos. No entanto há um teto salarial para os servidores, e ele tem mais buracos do que queijo suíço. O andar de cima de Pindorama tem suas astúcias. O teto real seria ilegal, porque fere direitos adquiridos. É o jogo trapaceado. Os direitos do andar de cima são adquiridos, os do andar de baixo são flexíveis.” (Globo e Folha) |
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