O Brasil registrou 354 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 151.063 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias foi de 499, uma variação de -28% em relação aos dados registrados em 14 dias. Essa é a média mais baixa registrada desde o dia 7 de maio. É o segundo dia seguido com a curva de mortes apontando queda, após 28 dias em estabilidade. Em casos confirmados, são 5.114.823, com 12.220 desses confirmados no último dia.
Pela terceira semana consecutiva, a taxa de transmissão no Brasil está em desaceleração. Segundo o Imperial College London, o índice está em 0,93. Ou seja, cada grupo de 100 pacientes com o vírus infecta outras 93 pessoas.
Um estudo da URFJ apontou que os números da pandemia são piores onde Bolsonaro teve mais apoio. Para cada 10 pontos percentuais a mais que Bolsonaro teve no primeiro turno das eleições de 2018, a cidade teria 11% mais casos de coronavírus e 12% mais mortes. Outro estudo da FGV, USP e UFAbc concluiu ainda que em praticamente todas as ocasiões em que o presidente minimizou a pandemia, a taxa de isolamento social no Brasil diminuiu — e mais pessoas se contaminaram e morreram, proporcionalmente, nos municípios em que Bolsonaro obteve uma melhor votação na eleição de 2018.
Os casos estão voltando a crescer em Manaus. Em 1º de outubro, a média diária de novos casos chegou a 456 — o maior número desde 5 de junho. Esse aumento tem levantado dúvidas sobre o estudo que apontou, em setembro, que a cidade foi a primeira do mundo a atingir a imunidade de rebanho. Segundo especialistas, no entanto, essa “imunidade” teria sido alcançada entre os mais pobres, que não tinham condições de cumprirem o distanciamento social. Agora, a maioria dos novos casos são entre os moradores das classes A e B, que têm flexibilizado o isolamento social.
O quinto caso de reinfecção no mundo foi registrado nos EUA. Segundo o Lancet Infectious Diseases, a segunda infecção desse paciente é mais grave do que a primeira. Outros casos foram confirmados em Hong Kong, Bélgica, Holanda e Equador. Aliás, a paciente holandesa se tornou a primeira pessoa a morrer após ser reinfectada. Ela tinha 89 anos e tinha um raro tipo de linfoma que comprometia seu sistema imunológico.
E uma tabela feita por pesquisadores da Universidade de Oxford e do MIT que avalia o risco de infecção pra cada tipo de evento social.
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