terça-feira, 20 de outubro de 2020

Supremo deve afastar senador dos R$ 30 mil


O plenário do Supremo deve confirmar amanhã o afastamento do senador Chico Rodrigues, flagrado com os trinta mil na cueca. Ele já havia sido afastado preliminarmente por 90 dias pelo ministro Luís Roberto Barroso. Atualmente, entende-se que o Judiciário tem o poder de afastar parlamentares mas cabe ao Legislativo validar esta decisão. Em 2017, o Supremo afastou o então senador Aécio Neves e, no ano anterior, o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A Câmara entregou Cunha, o Senado não entregou Aécio. (Estadão)

Pois é... Ao menos por enquanto, o presidente do Conselho de Ética do Senado, Jayme Campos, circula com a ideia de que Rodrigues se licencie por 121 dias para não “deixar nenhuma dúvida”. Seria para esperar o caso esfriar e os senadores não terem de passar pelo desgaste de votar sobre o destino do colega. (G1)

Aos pares, diz Valdo Cruz, o senador de Roraima vem explicando que o dinheiro era para pagar funcionários. “Nunca tinha sido acordado pela polícia. Num ato de impulso, protegi o dinheiro do pagamento das pessoas que trabalham comigo.” (G1)


Josias de Souza: “Bolsonaro costuma bloquear os internautas que comparecem às suas redes sociais para criticá-lo. Nas últimas semanas, segundo relatou a auxiliares, ele teve de intensificar esse hábito. Muitos dos seus seguidores passaram a exibir um comportamento de perseguidores. O fio condutor dos questionamentos é o descompromisso de Bolsonaro com a agenda anticorrupção. Incomodado, o presidente desenvolve uma resposta padrão. Declara que os críticos favorecem a volta do PT ao poder. Bolsonaro ainda não notou. Mas a contrariedade que chega às suas contas eletrônicas pode favorecer não a volta do petismo, mas o surgimento de um candidato capaz de representar o papel de novidade. Bolsonaro chegou ao Planalto com uma bola na marca do pênalti da popularidade: a Lava Jato. Fez vários gols. Todos contra. Verificou-se que seu apoio à cruzada anticorrupção era de vidro e se quebrou. O odor do melado é encoberto pelo aroma do auxílio emergencial da pandemia, que caiu de R$ 600 para R$ 300. Em privado, Bolsonaro declara que não abre mão de criar um benefício novo para colocar no lugar do vale corona a partir de janeiro. Em público, reconhece que não há dinheiro. Esquiva-se de exercer o papel antipático e intransferível de informar que despesas pretende cancelar para financiar o seu Renda Cidadã. O compromisso com a austeridade está prestes a subir no teto de gastos. Antes da crise sanitária, o governo entregou um pibinho de 1,2%. Hoje, convive com a recessão da pandemia. Os desempregados já somam 14 milhões. E as reformas econômicas viraram prioridades de gogó. Ou Bolsonaro dá um cavalo de pau no seu governo ou se arrisca a chegar a 2022 como candidato favorito a fazer de um outro Bolsonaro o próximo presidente do Brasil.” (UOL)




O Palácio do Planalto armou toda a pompa e circunstância para anunciar que o vermífugo nitazoxanida apresenta resultados positivos no tratamento precoce de pacientes de Covid-19. Com entusiasmo, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, descreveu os cientistas engajados no estudo como abnegados e apresentou um gráfico tirado de um banco de imagem genérico que não representava dado algum. A cerimônia fazia parecer que havia uma revolução em curso. E tudo ocorria no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro reiterava que a aplicação da vacina contra o novo coronavírus não será obrigatória. (G1)




As pessoas físicas já doaram mais de R$ 140 milhões para as eleições. O levantamento do G1 mostra que mais de 40 mil pessoas transferiram o dinheiro diretamente para os candidatos e outras 2.359 pessoas doaram para os órgãos partidários, que decidem o destino do dinheiro. A principal receita das candidaturas, porém, ainda vem dos partidos políticos – o montante chega a R$ 327,3 milhões.



Acontecerá na quinta-feira o último debate presidencial entre o presidente americano Donald Trump e o ex-vice-presidente, Joe Biden. Desta vez, a moderadora Kristen Welker, da NBC, vai tirar o áudio do microfone de quem não estiver respondendo à pergunta. A campanha do presidente protestou a respeito da mudança das regras, mas não a ponto de desistir do debate. As pesquisas indicam que Trump perdeu o primeiro encontro. Sua equipe acreditava que ele conseguiria forçar um segundo encontro físico, apesar do diagnóstico recente para o novo coronavírus. Assim, recusou-se a fazer o debate virtual. Quando a alternativa apareceu na forma de duas entrevistas simultâneas, a crença foi de que o presidente alcançaria uma audiência maior. Não aconteceu. Desta vez limitaram-se a protestar. A eleição ocorre a partir de exatamente duas semanas de hoje e Trump aparece muito atrás nas pesquisas. (CNN)

A candidatura democrata evita euforia. Hillary Clinton, afinal era também franca favorita.

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