segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Foram registradas 195 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 153.885 óbitos desde o começo da pandemia

 Foram registradas 195 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 153.885 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 483. O país completa uma semana com a curva de mortes indicando queda. Mas não entraram nos registros até as 20h de ontem os números dos estados de Goiás, Rondônia e Minas Gerais que tiveram instabilidade nos seus sistemas. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.232.541 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 8.874 desses confirmados no último dia.

Das dez cidades do país que mais tiveram mortes oito já começaram a reabrir escolas, ainda que com limitações. A flexibilização do isolamento ainda não tem provocado uma explosão de casos nem um aumento nos óbitos. Mas especialistas ainda olham o cenário com cautela. Os dados sobre testagem no Brasil não são confiáveis e o controle do vírus ainda depende que a população siga as medidas preventivas, como uso de máscaras.

Enquanto na Europa, o aumento no número de casos tem sido causado pela flexibilização, mas também pelo aumento da testagem na população. A região ultrapassou mais de 250 mil mortes, segundo um balanço da AFP. Mais de dois terços dos óbitos se concentram em cinco países: Reino Unido (43.646), Itália (36.543), Espanha (33.775), França (33.392) e Rússia (24.187).

Nos EUA, foram registrados mais de 70 mil novos casos na sexta (16) — o maior número diário desde julho. O governo admitiu que está adotando a estratégia de alcançar imunidade de rebanho, contestada por vários especialistas. Está usando como base uma petição feita por três cientistas que defendem a volta às aulas, a reabertura da economia e fim do isolamento para quem não faz parte dos grupos de risco. (New York Times)




Sobre a vacina… a Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, se mostrou segura também em testes com nove mil voluntários brasileiros. A vacina já tinha sido testada com 50 mil chineses. Os dados de eficácia, porém, só devem ser divulgados entre novembro e dezembro, o que deve atrasar a previsão do governo de São Paulo de começar a imunização ainda neste ano.

Aliás… Será obrigatório em São Paulo tomar a vacina depois de aprovada pela Anvisa. Segundo o governador João Doria, apenas pessoas com atestado médico poderão ser liberadas de receber o imunizante.

Mas… Quase metade dos brasileiros (46%) afirma que não tomaria uma vacina de origem chinesa. A rejeição é maior do que de uma vacina de origem russa, rejeitada por 38% dos entrevistados, de Oxford (Reino Unido) ou dos EUA e Alemanha, os três com rejeição de 22%.

Enquanto isso… Um estudo da OMS mostrou que o medicamento remdesivir teve pouco ou quase nenhum efeito sobre os tempos de internação ou chances de sobrevivência de pacientes com Covid-19. O medicamente chegou a ser apontado como promissor no tratamento e a ser usado por Donald Trump. Os resultados da pesquisa, no entanto, ainda serão revisados.



Caso Robinho. Por pressão, depois de apenas seis dias, o Santos suspendeu jogador de futebol após a divulgação de detalhes de sua sentença na Itália. Em 2017, Robinho e outro brasileiro foram condenados em primeira instância no país por violência sexual de grupo contra uma mulher. O caso aconteceu numa boate de Milão em 2013, quando o Robinho jogava no Milan. A Globo conseguiu acesso a mensagens e gravações usadas no processo, nas quais o jogador admite que a vítima estaria completamente bêbada, o que demonstraria a falta de sentidos e consentimento. A acusação pediu dez anos de prisão para Robinho e seu amigo Ricardo Falco, mas a defesa pode recorrer.

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