A pandemia criou a tempestade perfeita para o setor aéreo. Com aviões parados, as empresas de aviação tiveram que cortar custos, reduzir salários e empregados e renegociar contratos para tentar sobreviver à crise econômica, que é considerada a pior da história. Passados alguns meses com voos reduzidos, as companhias aéreas agora se esforçam para driblar a crise do medo e convencer os viajantes de que é seguro viajar. A repórter Heloísa Mendonça conta que o setor aéreo aposta nas férias de fim de ano para o reaquecimento e retomada da confiança dos passageiros. E ao que tudo indica o turismo doméstico será a preferência dos brasileiros, já que a maior parte das fronteiras continua fechada ou com restrições para a entrada de cidadãos do Brasil. “No processo de saída da pandemia e do afrouxamento das regras de isolamento, a tendência será fazer viagens curtas dentro do país. A pessoa não vai querer pegar, num primeiro momento, um avião para Europa com todo o risco de novos fechamentos de cidades ou de ter um problema de saúde por conta da covid-19. Ela quer ir para algum lugar que possa retornar no mesmo dia”, afirma Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas. O escândalo envolvendo o senador Chico Rodrigues, flagrado com 30.000 reais na cueca, agora compromete o Congresso, que se vê diante de um fio de navalha, como explica Afonso Benites. O caso do político se soma ao da deputada federal Flordelis, acusada de matar o marido. Os parlamentares, que por um lado se inclinam ao corporativismo, empurram com a barriga a decisão sobre os casos envolvendo seus pares, por outro tentam blindar-se da interferência excessiva do STF no legislativo. Já nos Estados Unidos, as eleições viraram um barril de pólvora. Em um clima de tensão política cresce a ameaça de milícias privadas, como a de Adam Fox e seus cinco amigos, que, em um porão de uma loja, conspiraram para sequestrar a governadora do Michigan e instigar uma guerra civil no país. Centenas de grupos zanzam pelo país brincando de guerra, vestindo fardas e portando fuzis, muitas vezes defendendo uma ideologia de extrema direita. A correspondente Amanda Mars conta que a pandemia agravou o clima geral de insatisfação no país, criando uma combinação de fatos e circunstâncias explosiva.
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