segunda-feira, 26 de outubro de 2020

O Brasil amanheceu com 12.535 novos casos e 237 novas mortes provocadas pelo coronavírus, segundo dados de um consórcio de veículos de imprensa

 O Brasil amanheceu com 12.535 novos casos e 237 novas mortes provocadas pelo coronavírus, segundo dados de um consórcio de veículos de imprensa. Embora sejam números altos, a média móvel de mortos nos últimos sete dias foi de 468, uma queda de 17%. Desde o início da pandemia foram 5.393.759 infectados e 157.163 óbitos. Amazonas e Amapá são os únicos estados em que a curva de mortes está em alta.

E nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro fez piada, dizendo: “Vacina obrigatória só aqui no Faísca”, seu cão.

Em geral, o número de novos casos de Covid-19 é menor nos fins de semana. Não que o vírus tire folga, mas muitos serviços de saúde só fazem o cômputo no dia útil subsequente. Por isso causou grande alarme a notícia de que seis estados americanos registraram no último sábado o maior número de novos infectados desde o início da pandemia. Alaska, Ohio, Oklahoma, Colorado, Novo México e Illinois enfrentam surtos tanto em grandes cidades, como Chicago e El Paso, quanto em áreas rurais e comunidades menores, onde a capacidade dos serviços de saúde é reduzida. (New York Times)

Já a Casa Branca não parece muito preocupada com esse cenário. Em entrevista à CNN, Mark Meadows, chefe de gabinete de Donald Trump, disse que o país não vai controlar a pandemia e comparou a Covid-19 a uma gripe. Uma “gripe” que, segundo o levantamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins, já matou mais de 225 mil americanos.




Do outro lado do Atlântico a nova e até o momento incontrolável onda da Covid-19 leva governos de países como Itália e Espanha – ambos muito criticados pela estratégia no início da pandemia – a adotarem medidas restritivas mais sérias. Os espanhóis estão desde domingo em toque de recolher entre 23h e 6h, menos nas Ilhas Canárias, e os governos regionais foram autorizados a implementar mais restrições que julguem necessárias. A medida faz sentido diante do grande número de infecções entre jovens, que ignoram quaisquer regras de distanciamento social em festas (legais ou não) e bares. Já a Itália fechou academias, mandou os alunos do ensino médio de volta para aulas remotas e determinou que bares e restaurantes só podem servir para viagem. O país quer evitar um lockdown completo.

E uma boa notícia. Testes preliminares da vacina produzida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca mostram que ela produz uma resposta imunológica “robusta” em idosos. Esse é o grupo mais vulnerável à Covid-19.




E uma nova frente de combate à pandemia – e talvez outras – foi aberta por pesquisadores da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Eles capturam morcegos em matas na Zona Oeste da cidade para investigar a presença do Sars-CoV-2 e de outros vírus potencialmente perigosos para os seres humanos. Em todo o mundo, mais de 200 tipos de coronavírus foram identificados em morcegos ao longo dos anos, embora pesquisadores não garantam, por exemplo, que o Sars-Cov-2 já pulou para o ser humano na atual e letal configuração ou se sofreu uma mutação no organismo de pessoas, adquirindo sua letalidade e velocidade de transmissão. Em tempo, o Brasil tem 178 espécies de morcegos, 15% do total no mundo. (O Globo)

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