sábado, 10 de outubro de 2020

Haverá cinema em 2021?

 

Brasil


O Brasil está prestes a atingir a marca de 150.000 mortes pelo novo coronavírus, um terço do número de vítimas acumulado apenas nos últimos dois meses. Enquanto o controle da pandemia ainda parece distante, São Paulo dá passos decisivos para retomar a vida social e econômica. A cidade entra na fase verde, a penúltima etapa do plano criado pelo Governo estadual para combater o novo coronavírus. A partir deste sábado a principal cidade do país reabre os cinemas. Expectativas não faltam, como conta a reportagem de Joana Oliveira e Gregorio Belinchón, já que 44% dos brasileiros apontam que a ida ao cinema será a principal atividade a ser realizada com as flexibilizações. Apesar do otimismo, o setor tem que se reinventar para enfrentar o medo do espectador e o atrasos de grandes estreias. “Agora, vamos gastar muita energia para conscientizar o público de que as salas de cinema são espaços seguros”, afirma André Sturm, dono do cinema Belas Artes, em São Paulo.

Apesar das flexibilizações, os parques da maior cidade do país seguem fechados aos finais de semana. A prefeitura justifica a medida com a suposta dificuldade de controlar aglomerações nestes espaços. Em entrevista ao EL PAÍS, José Luis Jiménez, especialista em aerossóis, critica as medidas como as adotadas e ressalta que a transmissão do vírus que causa a covid-19 acontece em sua ampla maioria em lugares fechados. "Fechar parques e abrir bares é um desastre. Os espaços verdes podem ser usados, evitando os ambientes internos. O que está sendo feito é péssimo", afirma.

Na reta final das eleições americanas, em 03 de novembro, a volta de Donald Trump. Menos de dez dias após o diagnóstico de covid-19, o mandatário não parece disposto a ficar nem mais um minuto trancado na Casa Branca. Trump anunciou que pretende cumprir com seus compromissos de campanha e foi criticado pela democrata Nancy Pelosi que apresentou um projeto de lei que fala em retirar o poder de um presidente por razão de incapacidade. Em seu Twitter o presidente reagiu: “A louca da Nancy é quem deveria estar sob observação. Não a chamam de louca por nada!”.

Para ler com calma, reportagem sobre a vida de Debbie Harry, a icônica voz da banda Blondie. A cantora, que lança sua autobiografia Face it, conta sobre um estupro, fala que se espanta com sua capacidade intuitiva e ainda revela os bastidores de drogas e erotismo com David Bowie. “Superei tudo graças à confiança em mim mesma. Decidi que nada me pararia”, afirman Debbie, que foi retratada por Andy Warhol, se tornou um ícone fashion e cujas suas músicas continuam ressoando nas novas gerações. A semana é também de outro ícone, John Lennon. O cantor, que teria completado 80 anos nesta sexta-feira, recebe uma homenagem do caricaturista Sciammarella.


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