sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Propaganda na TV dispara, hoje, eleição municipal

 


Começa, hoje, a campanha eleitoral no rádio e na TV para as eleições municipais. É, no Brasil, tradicionalmente quando as pessoas percebem que entramos em período eleitoral. Haverá dois blocos diários de dez minutos cada. No rádio ocorre às 7h e ao meio-dia. Na televisão será às 13h e às 20h30. Além destes períodos mais extensos, 70 minutos diários serão destacados a inserções curtas. 750 mil pessoas serão candidatas este ano. O primeiro turno está marcado para 15 de novembro e, o segundo, será no dia 29. (G1)

Celso Russomano, do Republicanos, lidera a segunda rodada do Datafolha para a prefeitura de São Paulo com 27% — dois pontos menos do que em 22 de setembro, mas dentro da margem de erro. O tucano e atual prefeito Bruno Covas tem 21% e, Guilherme Boulos do PSOL, 12%. (Folha)

Pois é... No PT, o ambiente é de preocupação. Seu candidato, Jilmar Tatto, aparece com 1%, lá atrás. “A gente pode ganhar em mil prefeituras”, comentou com Lauro Jardim um cacique. “Mas se o desempenho em São Paulo for pífio e ficarmos atrás de Boulos, o nosso retrato nos jornais será o do fracasso.” (Globo)

No Rio de Janeiro, o ex-prefeito Eduardo Paes, do DEM, disparou na frente. Tem 30% das intenções, com o atual prefeito Marcelo Crivella, do Republicanos, com 14%. A ex-delegada pedetista Martha Rocha aparece em terceiro com 10% e, Benedita da Silva do PT, com 8%. (Folha)

Ao menos 45% dos cariocas ainda não escolheram candidato. Por isso, Paes tem posição de vantagem mas não consolidada. Caso a esquerda opte por um voto útil, se concentrando em uma das candidatas na frente, tem chances de tirar Crivella do segundo turno. Para o prefeito, seu grande desafio é defender a gestão que fez de forma a conseguir ir além de seu bolsão de apoio entre evangélicos. (Globo)

O prefeito Alexandre Kalil, do PSD, tem extensa folga no Datafolha de Belo Horizonte — 56%, o que pode leva-lo a uma vitória ainda no primeiro turno. João Vitor Xavier, do Cidadania, aparece com 6%. Áurea Carolina, do PSOL, e Bruno Engler, do PRTB, têm 3% cada. (Folha)

No Recife, a disputa é entre os herdeiros de Miguel Arraes. João Campos, do PSB, comanda as intenções de voto com 26% seguido de sua prima, a petista Marília Arraes, com 17%. O demista Mendonça Filho vem logo atrás, com 16%. João é filho do ex-candidato à presidência Eduardo Campos. (Folha)

Márcia Cavallari, presidente do Ibope, em entrevista a Guilherme Amado: “No geral, partidos de centro estão se saindo melhor. Eleição municipal é pragmática, o eleitor quer ver quem tem mais capacidade para resolver os problemas da cidade. Afeta o dia a dia do eleitor. O lixo recolhido na porta de casa, a creche, o transporte público. Os problemas são cotidianos. Tem chance menor de candidatos desconhecidos porque existe uma necessidade do conhecimento dos problemas da cidade. Os candidatos que conseguirem mostrar um domínio ou soluções que sejam factíveis entram com mais competitividade. O eleitor para prefeito não quer saber de plano salvador. Não adianta aparecer sem experiência, sem conhecimento.” (Época)

A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba respondeu ao presidente Jair Bolsonaro sobre sua extinção. “O apoio da sociedade, fonte primária do poder político, bem como a adesão efetiva e coerente de todos os Poderes da República, é fundamental para que esse esforço continue e tenha êxito.” Houve um extenso debate entre os procuradores antes de decidirem se responderiam ou não, conta Bela Megale. Temiam retaliação.

Então... O presidente Jair Bolsonaro demonstrou irritação, em sua live tradicional de quintas, com as críticas de seus eleitores. “Vejo aqui, na minha página de Facebook: ‘Bolsonaro nunca mais, você é corrupto!’ Posso falar palavrão aqui? Puta que o pariu, não fode, porra! Desculpa a linguagem aí. Fala merda o tempo todo, não sabe o que acontece, pô!” (BR Político)

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