Qualificar de histórica uma data eleitoral tem algo de lugar comum. Mas, desta vez, nos Estados Unidos divididos em plena pandemia, a única coisa em que democratas e republicanos estão de acordo é exatamente isso: na próxima terça-feira, 3 de novembro, a maior potência global viverá as eleições mais importantes em décadas, com reverberação pelo mundo, em especial, no Brasil de Jair de Bolsonaro. Para navegar neste panorama sem precedentes, o EL PAÍS preparou um dossiê especial com o melhor da cobertura sobre a disputa, inevitavelmente um plebiscito sobre a Era Trump, o empresário bufão que chegou à Casa Branca em 2016 abalando as certezas da mais influente democracia do mundo. Tudo alimenta a volatilidade da jornada, a começar pelo número recorde de votos antecipados e a aposta constante do republicano, em desvantagem nas pesquisas, de questionar a legitimidade da votação. Some-se a isso ainda as características do sistema norte-americano, que funciona como colégio eleitoral. Os correspondentes Amanda Mars e Pablo Guimón cruzaram o país produzindo reportagens que tomam o pulso de uma nação dividida. Contamos os sinais amarelos em torno dos pequenos grupos radicais de extrema direita e a crispação social na demanda dos separatistas conservadores do progressista Estado de Oregon. O EL PAÍS percorreu também Wisconsin, Michigan e Pensilvânia, os três Estados que fizeram inclinar a balança para o republicano há quatro anos. Para ler com calma, um conjunto de entrevistas ajuda a desenhar um país em ebulição. Às vezes, para entender melhor as coisas, você só precisa ignorar as manchetes e sentar e conversar. Foi esse convite que o EL PAÍS fez a intelectuais, ativistas, economistas e políticos na seção Vozes da América. Leia ainda um ensaio do escritor David Eggers e um guia cultural da Era Trump. | |||||||||||||
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