O presidente americano Donald Trump testou positivo para o novo coronavírus. Ele, a primeira-dama Melania Trump, e pelo menos uma assessora. O anúncio foi feito pelo próprio presidente quando já passava da meia-noite de hoje, em Washington, via Twitter. A eleição ocorrerá em 3 de novembro — falta um mês. Trump tinha marcado um grande comício na Flórida, hoje, outro no Wisconsin, sábado, e no Arizona, segunda-feira. Todos estados-chaves. Além disto, o próximo debate presidencial está marcado para o dia 15, quando o presidente ainda estará na quarentena formal de duas semanas. Donald Trump não tem quaisquer sintomas de Covid-19. Mas a situação preocupa. Caso os desenvolva, ou mesmo que fique grave, há dúvidas inclusive sobre se deveria mantido como candidato. (New York Times) O presidente Jair Bolsonaro indicou formalmente, ao Supremo, o desembargador piauiense Kassio Marques para a vaga do decano Celso de Mello. Não foi sem profunda resistência por parte da ala ideológica, que esperava um perfil mais alinhado. “Sai publicada amanhã, no Diário Oficial da União, temos pressa nisso, o nome do Kassio Marques para a nossa primeira vaga no STF. Temos uma vaga prevista para o ano que vem também. Essa segunda vaga vai ser para um evangélico”, disse Bolsonaro. E ele confrontou seus seguidores na tradicional live das quintas-feiras. Questionou se prefeririam Sergio Moro. “Vocês acham que ele seria um ministro leal às nossas causas?”, perguntou sobre o ex-juiz. “A questão de amizade é importante, né? O convívio da gente.” De acordo com Bolsonaro, Marques bebeu “muita tubaína” com ele e são próximos. Também descreveu o que espera do nome que indicará no ano que vem. “Primeiro pré-requisito: tem que ser evangélico, terrivelmente evangélico. Outro: tem que tomar Tubaína comigo.” (Estadão) A ministra do STF, Rosa Weber, deu 48h para o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles explicar a revogação das regras de proteção de manguezais e restingas. Na terça (29), a Justiça Federal do Rio de Janeiro já havia derrubado a decisão do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) de suspender as resoluções sobre proteção ambiental. A decisão é em caráter liminar e ainda cabe recurso. O primeiro debate em São Paulo reuniu 11 dos 14 nomes na corrida pela prefeitura da capital. Foi marcado por antipetismo e ataques aos líderes nas pesquisas, o prefeito Bruno Covas (PSDB) e ao deputado federal Celso Russomanno (Republicanos). Foram poucas as críticas ao presidente Bolsonaro, que só ficaram por conta dos candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Orlando Silva (PCdoB) enquanto Russomanno tentou se associar ao presidente. Disse que é o único candidato “amigo” de Bolsonaro e defendeu as medidas tomadas pelo governo, como o auxílio emergencial. Ainda o formato de perguntas e respostas curtas levou muitos dos candidatos a tentaram driblar o tempo para impulsionar conteúdos na internet. Joice Hasselmann (PSL). chegou a dizer para pesquisar no Google as informações. Assista. (UOL) Foi igualmente intenso, e com fogo cerrado no atual prefeito, Marcelo Crivella, assim como no ex, Eduardo Paes, o debate entre os candidatos das eleições municipais cariocas. “Aonde está esse aparelho de tomografia?”, questionou Crivella a candidata petista, Benedita da Silva. “Onde foi colocado primeiro? Onde a comunidade não tinha acessibilidade porque era um espaço da igreja e isso não podemos fazer. As pessoas deixaram de frequentar. Temos que ter um estado laico, aonde nós possamos agir como gestores públicos. E não confundir o púlpito com palanque político.” Crivella respondeu a Benedita, que também é evangélica. “Eu lamento muito que nossa candidata Benedita tenha esquecido os princípios bíblicos, do Não Mentirás.” A psolista Renata Souza foi no mesmo caminho. “Você deixou as pessoas morrerem sem atendimento nos hospitais, como quer falar de ideologia de gênero enquanto a população está morrendo?” Martha Rocha, do PDT, cobrou de Paes como deixou as contas da cidade. “Lê as decisões do Tribunal de Contas mostrando que nós deixamos recursos em caixa, não sei se vai entender direito o que estou dizendo”, lhe respondeu o ex-prefeito. “Quero dizer para o candidato que esse jeito debochado e desrespeitoso, esse jeito malandro de ser, o carioca não aguenta mais, não”, atacou Martha. Assista. (UOL) Checagens: A Aos fatos reviu as declarações dos candidatos de São Paulo e do Rio. A Agência Lupa também viu o de São Paulo. |
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