O presidente Jair Bolsonaro fez novo discurso, ontem, dirigido à cúpula sobre biodiversidade da Organização das Nações Unidas. Nele, sem apresentar qualquer evidência, afirmou novamente ONGs de crimes ambientais no Brasil. “Na Amazônia, lançamos a Operação Verde Brasil 2”, disse o presidente por vídeo pré-gravado, “que logrou reverter, até agora, a tendência de aumento da área desmatada observada nos anos anteriores. Vamos dar continuidade a essa operação para intensificar ainda mais o combate a esses problemas que favorecem as organizações que, associadas a algumas ONGs, comandam os crimes ambientais no Brasil e no exterior.” Bolsonaro também não citou que ONGs ou entidades estariam por trás do ataque às florestas brasileiras. Entre suas preocupações, reafirmou a soberania do país sobre seu território que, considera, está sob cobiça internacional. Ele acredita que há um projeto para desestabilizar o governo com objetivo final de prejudicar o agronegócio brasileiro. (G1) Ainda na pauta ambiental, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto que muda as regras de controle de barragens e estipula, em até R$ 1 bilhão, o valor da multa para empresas que descumprirem normas de segurança. O presidente vetou a destinação das multas por infração administrativa à melhoria de ações dos órgãos de fiscalização. Segundo o parecer técnico que embasou o veto, o projeto de lei estabelecia vinculação de receita sem indicar uma cláusula de vigência, o que afronta a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A sanção foi divulgada pelo Palácio do Planalto e a lei deve ser publicada hoje no Diário Oficial da União. (G1) O Planalto vai propor que o desembargador piauiense Kássio Nunes Marques, de 48 anos, ocupe a vaga aberta pelo decano Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal. Advogado com larga experiência e desembargador em seu estado, indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff, Marques faz parte dos quadros do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Entre os colegas de Corte, é tido como uma pessoa simples, humilde, comedida e conhecida pela produtividade. Ele próprio se surpreendeu com a indicação. O nome não é definitivo e ainda pode mudar. A Associação Nacional de Juristas Evangélicos, que gostaria de ver escolhido o ministro da Justiça André Mendonça, não gostou. (Estadão) A percepção dos brasileiros sobre o governo Bolsonaro se manteve estável. É aprovado por 52%. Outros 42% desaprovam, e 6% não souberam ou não responderam, segundo pesquisa PoderData feita por telefone entre os dias 28 a 30 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. A rejeição ao trabalho do presidente, no entanto, apresenta tendência de queda. A avaliação ruim ou péssimo variou de 34% para 30% nos últimos 15 dias. Dentre os que mais aprovam 61% têm 25 a 44 anos, estudaram até o ensino fundamental (59%), são moradores do Norte (63% e são desempregados ou sem renda fixa (61%). Já dentre os quem mais desaprova tem 60 anos ou mais (63%), moradores do Sudeste e Sul (48% em ambos), tem ensino superior (61%) e ganham de 2 a 5 salários mínimos (61%).. Após críticas entre congressistas e no mercado, o presidente Bolsonaro se reuniu com a equipe econômica para definir o financiamento do Renda Cidadã. A proposta de usar recursos do Fundeb e dos precatórios não pegou bem. Antes do encontro, Guedes explicou que os precatórios não seriam usados para financiar o programa, mas manter as despesas sob controle. Outra divergência é sobre as privatizações. Sobre a declaração de Guedes, de que haveria um acordo do presidente da Câmara com a esquerda contra as privatizações, Maia complementou: “Guedes está desequilibrado. Recomendo que ele assista ao filme A Queda”, disse ao blog da Andreia Sadi. |
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